quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Bem-te-vi - Great Kiskadee (Pitangus sulphuratus)


  

Uma das espécies mais comuns em Mato Grosso do Sul, tem em todo lugar. Estes das imagens eu registrei em municípios diferentes aqui do estado. O interessante é uma lenda paraguaia de como ele surgiu. Lá eles o chamam de "Pitogüé":

"Según cuenta  la leyenda …  una anciana, casi centenaria, vivía a la orilla de un espeso monte con la única compañía de dos muchachos huérfanos que ella había recogido y alimentado desde muy pequeños. La anciana apenas podía comer dada su avanzada edad y la subsistencia del grupo se basaba en el consumo de los productos naturales que ofrecía la zona, como perdices, peces, tatúes, y frutas que los muchachos se encargaban de recolectar.

El vicio del tabaco era lo único que rompía la monótona existencia de aquella mujer, a quien le agradaba sobremanera fumar el rústico pito de palo, que continuamente acariciaba con sus dedos encorvados y rugosos. Los muchachos se lo armaban y encendían y así pasaba la mayor parte de sus horas, sentada en un sillón de paja con la blanca cabellera sujeta por una sucia vincha.

Cuando el tabaco dejaba de arder, ella llamaba a los muchachos con insistencia: pitogüé, pitogüé (¡pito apagado, pito apagado!). Enseguida mamá, enseguida, le respondían ellos que siempre se acercaban corriendo para no oírla rezongar ni soportar sus insultos, que solían ser duros. Aquél llamado chillón repetido día a día durante largos años, llegó a constituir una verdadera pesadilla para los jóvenes muchachos, que no podían jugar ni salir libremente a cazar por el monte bajo la luz del sol ya que debían estar pendientes de los requerimientos de la anciana.

La búsqueda de alimento la tenían que hacer por turno para no dejar sola a la vieja. En fin, no tenían libertad para hacer nada sin que el grito de ¡pitogüé! viniera a interrumpirlos; ni bien se alejaban de la casa, los detenía el grito chillón, insultante y rabioso de la vieja y tenían que volverse resignados.

Un día uno de ellos dijo: Vámonos, y que ella se arregle como pueda.

¡No, que Tata Dios nos va a castigar si la dejamos! al fin y al cabo, ella nos ha criado… Nos ha criado sí, pero ella ahora nos vuelve locos todo el día, contestó el otro.

Sin embargo, la idea de la liberación se fue apoderando de ellos poco a poco hasta que al promediar una mañana, decididos ya, después de comer una mulita asada y algunas frutas, decidieron marcharse definitivamente condenando a la soledad a la vieja mujer que los había criado. En ese momento ésta se hallaba dormitando en su sillón de paja con el pito apagado entre sus rugosas manos. Cuenta la leyenda que tan grande fue la desesperación de la vieja al despertar y no recibir respuesta alguna de sus criados que, a los gritos, prometió antes de morir que su alma reencarnaría para perseguir a los pobres muchachos durante el resto de sus vidas y hacerles pagar el abandono al que la habían sometido. Así murió la anciana mujer. Entre tanto los jóvenes seguían camino adelante. Aparentemente se sentían libres y felices, sin querer reconocer que el llamado de su madre adoptiva los seguía interiormente sin descanso.

A cada momento parecía resonar en sus oídos. Pero una mañana lo oyeron tan claro y cercano que se asustaron de veras.

¿Oíste eso hermano? Es la vieja que nos está llamando…

-Pero… ¿Vos estás loco? -No… ¡Mirá…!¡Mirá allí…!

Un pájaro extraño para ellos había venido a posarse en una rama, precisamente sobre sus cabezas.

De él provenía el grito que los había llenado de terror.

Con los ojos abiertos de espanto miraban al animalito: las patas agarradas en la rama se parecían a los dedos de la vieja apretando el pito; el pico, la nariz puntiaguda de la anciana; y la franja que tenía en la cabeza, la vincha con que ella se sujetaba el pelo… Los muchachos solo atinaron a correr muertos de espanto, pero fue en vano porque el ave los perseguía con su grito chillón y ensordecedor: ¡Pitogüé!, ¡Pitogüé! Al fin cayeron, agotadas sus esperanzas de libertad por la sed, el hambre, la locura y el miedo.

Cuentan por ahí, que el pájaro aquél era verdaderamente la misma vieja que había reencarnado para perseguir hasta la muerte a los pobres criados, que intentaban escapar de esa condena que los tenía encarcelados. Tanto su acostumbrado grito como la sucia vincha que la vieja usaba para sujetar su cabello, se perpetúan en la garganta y en la cabeza de éste pájaro, conocido también con el nombre de Benteveo, Pitojuan, o Bichofeo."

Neinei - Boat-billed Flycatcher (Megarynchus pitangua)


 

Ave que aparece mais no segundo semestre com a chegada da Primavera e, com ela, inicia o período de nidificação de um grande número de espécies de pássaros. Estas das imagens eu registrei em Campo Grande/MS no Parque das Nações Indígenas.

Bem-te-vi-rajado - Streaked Flycatcher (Myiodynastes maculatus)



Ave migrante, aparece no segundo semestre e depois do período de nidificação não é tão comum de encontrá-lo aqui em Mato Grosso do Sul. Estes das imagens eu registrei em Campo Grande/MS no Parque das Nações Indígenas.

Bentevizinho-do-brejo - Lesser Kiskadee (Philohydor lictor)



Em Mato Grosso do Sul, esta ave pode ser encontrada na região pantaneira, de chaco e em alguns lugares de Cerrado Úmido, como é o caso do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari. Estes das imagens eu registre na Estada Parque Pantanal Sul, no Passo do Lontra.

Bentevizinho-de-asa-ferrugínea - Rusty-margined Flycatcher (Myiozetetes cayanensis)


 

Ave comum em Mato Grosso do Sul, é encontrado próximo a áreas úmidas. Estes das imagens eu registrei, os dois primeiros em Campo Grande/MS e o da terceira imagem que está com um inseto no bico, eu registrei em Terenos/MS.

Bentevizinho-de-penacho-vermelho - Social Flycatcher Myiozetetes similis


Ave não muito comum em Mato Grosso do Sul, porém, na porção de Mata Atlântica é mais possível de ser registada. Este eu registrei em uma visita ao Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema em Jateí/MS.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Balança-rabo-de-máscara - Masked Gnatcatcher (Polioptila dumicola)



Ave comum em Mato Grosso do Sul, facilmente encontrada no Cerrado e também no Chaco. Muito ligereira dificulta um pouco o registro fotográfico, porém, proporciona belas imagens. Não muito grande chega a medir 12 cm. Este das imagens eu registrei em Campo Grande na Chácara dos Poderes.

Ferreirinho-relógio - Common Tody-Flycatcher (Todirostrum cinereum)


 

Ave comum em Mato Grosso do Sul, pequenina chega a medir 10 cm. Se alimenta de insetos, em espacial os voadores que apanha em voo. Esta das imagens eu registrei em Campo Grande/MS.

Ferreirinho-de-cara-parda - Rusty-fronted Tody-Flycatcher (Poecilotriccus latirostris)


Ave razoavelmente comum em Mato Grosso do Sul. Pequenina chega a no máximo 9,5 cm. Se alimente de pequenos insetos voadores que apanha em voo e nos galhos. Este da imagem eu registrei na Fazenda Primavera em Bodoquena/MS.

Cambacica - Bananaquit (Coereba flaveola)


 

Ave muito comum em Mato Grosso do Sul e praticamente no Brasil todo. É uma ave pequena que chega a medir no máximo 11,5 cm. Gosta de frutas e néctar e vive pulando de galho em galho em busca de comida. Frequentador assíduo de comedouro e bebedouros. Estas das imagens eu registrei no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande/MS.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Pula-pula-de-sobrancelha - White-striped Warbler (Myiothlypis leucophrys)



Bem raro de ser visto, esta ave é bem rápida. Tem registro dele em Campo Grande/MS e em outros poucos municípios de Mato Grosso do Sul. Este das imagens eu registrei no Parque Nacional das Emas, acredito que o local já seja em Chapadão do Céu/GO.



Pula-pula - Golden-crowned Warbler (Basileuterus culicivorus)


Esta ave é comum em Mato Grosso do Sul, porém, muitas vezes é mais fácil escutar sua visualização do que registrá-la. É muito ligeira e pula de galho em galho muito rápido. Este da imagem registrei em Bonito/MS no Porto da Ilha.

Canário-do-mato - Flavescent Warbler (Myiothlypis flaveola)


 

Comum em Mato Grosso do Sul é relativamente fácil de ser visto, porém, o registro as vezes demanda paciência do observador, pois ~e uma ave que se movimenta muito perto do solo em entre galhos, troncos e raízes. Estes das imagens eu registrei em Campo Grande/MS na Chácara dos Poderes. Um coisa interessante é que eu não desci do carro, fiz as fotos pela janela mesmo. O carro funcionou com um Ride, e a ave chegou perto procurando de onde vinha o som do playback. 



Pia-cobra - Masked Yellowthroat (Geothlypis aequinoctialis)


Ave comum em Mato Grosso do Sul, podendo ser encontrada em quase todos os municípios e biomas do Estado. Este da imagem eu registrei em Campo Grande/MS no Buritizal.

Mariquita - Tropical Parula (Setophaga pitiayumi)


Ave muito bonita, não é tão comum de ser avistada em Mato Grosso do Sul, porém, possui um número significativo de registros no Estado. Esta da imagem eu registrei em Campo Grande/MS na zona rural, mas existe registro dela dentro da área urbana no Parque das Nações Indígenas. Também já registrei esta espécie em Porto Murtinho/MS, na região do Chaco Paraguaio ao lado do Rio Paraguai.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Calhandra-de-três-rabos - White-banded Mockingbird (Mimus triurus)


Muito semelhante ao seu "primo", Sabiá-do-campo, esta espécie é um migrante que chega aqui  no Mato Grosso do Sul na época do frio. A imagem acima foi feita na zona rural de Campo Grande/MS na região do Ceroula.

Sabiá-do-campo - Chalk-browed Mockingbird (Mimus saturninus)


Muito comum em Mato Grosso do Sul, tanto na área rural quanto na área urbana. Foto feita em Terenos/MS.

Sabiá-poca - Creamy-bellied Thrush (Turdus amaurochalinus)


Mais comum de ser avistado no período da primavera em Mato Grosso do Sul. Este da imagem eu registrei no Parque Estadual do Prosa em Campo Grande/MS.

Sabiá-laranjeira - Rufous-bellied Thrush (Turdus rufiventris)


Comum em Mato Grosso do Sul e em todo Brasil, esta é a "Ave Símbolo" do nosso país. No segundo semestre, com a chegada da primavera, começa a vocalizar muito cedo, de madrugada, o que incomoda algumas pessoas que até mesmo tentam afugentá-los. Este da imagem eu registrei no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande/MS.

Sabiá-barranco - Pale-breasted Thrush (Turdus leucomelas)


Ave comum em Mato Grosso do Sul, podendo ser visto até mesmo em áreas de reserva natural dentro das cidades e beira de cursos d'água. A imagem acima eu fiz em Campo Grande/MS.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Saíra de Papo Preto - Guira Tanager (Hemithraupis guira)



As saíras sempre apresentam dimorfismo sexual, ou seja, o macho e a fêmea possuem diferença de características físicas. Esta não é uma espécie muito comum, porém, existem bastante registros dela no Mato Grosso do Sul. Estas das imagens, a primeira um macho e a segunda uma fêmea, eu registrei em Campo Grande/MS na região da "Lagoa Nova".

Saíra de Chapéu Preto - Hooded Tanager (Nemosia pileata)


 

As saíras sempre apresentam dimorfismo sexual, ou seja, o macho e a fêmea possuem diferença de características físicas. Ave comum em Mato Grosso do Sul, costuma estar em bandos pequenos e até mesmo mistos, entre outras espécies de saíras e saís. Estes da primeira e da segunda imagem é um macho e a fêmea na terceira imagem. Todos os registros foram feitos no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande/MS

Saíra Amarela - Burnished-buff Tanager (Tangara cayana)



As saíras sempre apresentam dimorfismo sexual, ou seja, o macho e a fêmea possuem diferença de características físicas. A Saíra-amarela é comum em Mato Grosso do Sul podendo ser encontrada em áreas verdes conservadas, inclusive dentro dos centros urbanos. Estas das imagens, um macho na primeira e uma fêmea na segunda, eu registrei em Campo Grande/MS no Parque das Nações Indígenas. 

Cavalaria - Yellow-billed Cardinal (Paroaria capitata)


Bastante comum no Pantanal Sul-mato-grossense, é um pássaro muito bonito e frequentar de comedouros. Aqui no Pantanal é conhecido como "Galo-de-campina" e "Joaninha". Esta da imagem eu registrei na Fazenda Baia Bonita em Aquidauana/MS.

Cardeal - Red-crested Cardinal (Paroaria coronata)


 

Ave muito comum no Pantanal Sul-mato-grossense, também podendo ser encontrada na região do Chaco. Já registrei uma vez um em Campo Grande/MS no Parque das Nações Indígenas, porém, acredito tratar-se de soltura ou ele escapou do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, que fica situado ao lado do parque. O da primeira imagem eu registrei em Porto Murtinho/MS, o da segunda em Corumbá/MS na Estrada Parque Pantanal Sul e o derradeiro em Miranda/MS.